Corrida da Morte! Outro nível de violência televisionada

Uma coisa é certa: se no possível futuro distópico... Não, utópico, eu acho, bem, basicamente como o 1984, o mais otimista de todos com certeza é Equilibrium... Esse filme é realmente fodástico. Mas então, uma das "versões" de como será o futuro da humanidade, será que os reality shows serão outro nível, serão basicamente uma "forma avançada" dos seres humanos se divertirem com violência sem sentido. Vide filme bons e ruins como as adaptações de The Hunger Games A Arena.
Death Race 2000 (O Ano do Milênio, o fim do mundo, colônias espaciais, armas lasers... Até agora nada... Ou na verdade é 2001 o ano do Milênio, eu acho), e seus derivados trata exatamente disso.

Death Race 2000 (1975)
Realidade Alternativa dos anos 70: crise de petróleo, manifestações nos E.U.A., partidos democráticos e republicanos em conflito, governo ditatorial instalado e a criação da letal corrida anual Transcontinental Road Race. O que importa aqui não como seu carro é veloz ou coisa parecida, mas quantos civis você consegue atropelar pelo caminho.
Cada tipo de pessoa vale pontos:
*Mulheres: + 10 pontos
*Adolescentes: 40 pontos
*Bebês: 70 pontos
*Idosos: 100 pontos

Nesse futuro distópico, estão os corredores mais famosos e mais toscos:
*Nero, o Héroi, fanático pelo Império Romano, piloto do The Lion, que como o nome diz, era para ter uma customização do animal;
*Matilda, a Huno, uma mulher com capacete com o símbolo nazista nele e pilotava o Buzz-Bomb, e tipo de carro com uma bomba na traseira (que parece mais uma turbina de jato);
*Calamity Jane, a Cowgirl, assim como o nome e nickname diz, é uma americana que pilota um carro com customização de touro;
*"Machine Gun" Joe Viterbo, o gangster que pilota e um carro com metralhadoras e facas gigante e levanta pra metralhar todo mundo na plateia, e tem uma co-piloto loira totosa, e... Era o Sylvester Stallone (que assim como o Coringa do Nicholson de '89, tem mais destaque que o Batman);
Cospobre de Mad Max
*Frankenstein, o anti-herói do filme; aquele cara que decidi não atropelas os idosos e doentes inocentes na rua, para atropelar as enfermeiras felasdaputas que os colocaram ali; o imortal corredor infernal (uma lenda, tipo o Fantasma, das hqs), mais tarde descoberto ser um mero fantoche do governo, que pilota um carro que parece um jacaré, esse que é sem dúvidas, o mais memorável de todos, sempre.
O personagem é interpretado por ninguém menos que ele, o Bill, o Kwai Chang Caine: David Carradine.
Cada piloto tem um co-piloto do sexo oposto.

No filme, existe um grupo de resistentes que deseja acabar com esse horroroso evento fazendo um atentado contra o Sr.Presidente.
No filme ainda existe o irritante narrador Junior Bruce, que tem um destino final um tanto justo e tão engraçado quanto o próprio filme.

Olhe este fudendo-carro-lagarto!
Além do próprio filme ser apadrinhado pelo Roger Corman, excepcional produtor desse tipo de filme que é, o filme foi inicialmente crítica de forma ruim, mas teve uma bilheteria boa, e hoje tem um status cult.

Corrida da Morte - Ano 2000 pode ser considerado ai, com razão, um Corrida Maluca sádico, apesar de todos os produtos assim sempre são comparados com este clássico (se pensar bem, todos os desenhos pré-anos 90 eram sádicos e violentos... Aaaah, tempos bons...). É um perfeito filme B, realmente, um exemplo de filme dos anos 70, 80, com violência, crítica sobre o capitalismo, e peitinhos.


Olhe está maravilha de poster:
Haha! Violência sádica e sem sentido é tão bom
Death Race (2008)
O ano é 2012, e a economia de os EUA entra em colapso, causando taxas de desemprego e de criminalidade altas, e um aumento acentuado de criminosos condenados, o que leva a prisões privatizadas a lucrarem bastante.
Warden Hennessey (Joan Allen, da série Bourne, ô filme fodas... Menos o 4º), a diretora da Penitenciária Terminal Island, rica por ganhar lucros a partir da transmissão pay-per-view de um jogo de gladiadores modernos: Death Race, com os presos como os jogadores. Os pilotos, juntamente com seus navegadores, conduzem uma corrida de 3 porções durante 3 dias (assim como o filme original) em uma pista fechada no Terminal Island, com várias placas de pressão alá Mario Kart:
*Espadas: ativam armas ofensivas dos carros
*Escudos: ativam armas defensivas, tais como óleo, fumaça e napalm e crânios
*Caveira da Morte: ativam armadilhas mortais de metal que se elevam acima da pista, e geralmente o corredor que está atrás, se ferra por isso.
A recompensa para os motoristas é que se um piloto que ganha cinco corridas consecutivas será concedido com a liberdade.

Nessa história, conhecemos Jensen Ames (Jason Statham), um operário honesto, acusado de ter assassinado sua esposa, e vai parar na penitenciaria, e é obrigado a usar o manto do Frankenstein, o foderoso corredor imortal, já que o anterior morreu (é, anulei a última frase dita sobre ele). Lá ele se depara com outros corredores, não tão marcantes como o do original; únicos que me recordo são o 14K, interpretado pelo Liu Kang, ou seja, Robin Shou, e Machine Gun Joe, feito pelo Tyrese Gibson, aqui um corredor negro sociopata como os corredores do filme original, que só tem co-pilotos de sexo masculino, pois tem costume de mata-los, e que deseja deixar a prisão para viver em Miami (Ih, olha ai, crossover com Fast & Furious!).

O filme foi dirigido por ninguém menos que Paul WS Anderson, o diretor que todos odeiam ou gostam; o cara que dirigiu Mortal Kombat, Resident Evil e o último terrível filme lançado dos Três Mosqueteiros.

Assim como é uma versão atualizada, os carros também são, como Jensen/Frankenstein dirige um Ford Mustang alterado.

A própria mascara do Frankenstein ficou maneira, diferente, muito diferente do filme original, o qual o próprio couro nem couro era, já que o Carrandine se recusou a vestir aquilo.
Realmente sou fã desse filme, eu tinha uns 9 ou 10 anos quando assisti pela primeira vez em dvd pirata, e nossa, que dublagem era aquela! Era um Mario Kart (ou Crash Team Racing, já que jogava mais), totalmente violento, um Mad Max na prisão, e isso, e aquilo.

Uma curiosidade: a voz do Frankenstein no inicio do filme, é dublada pelo próprio Carrandine.



Prequel (2010)
Ainda em 2012, na verdade, em 2012 mesmo, mas tendo os eventos ocorrendo antes do primeiro filme, empresas privadas gerenciam os sistemas prisionais. 
Carl "Luke" Lucas (Luke Goss), motorista de fuga é preso após um assalto der errado, com Luke matando um dos policiais, e numa perseguição, ele é preso. Condenado a cumprir pena na Terminal Island, ele se mete no jogo mortal de gladiadores. Acontece que o seu chefe, Markus Kane (Sean Bean) fica preocupado que ele vá trocar informações sobre seus crimes para a imunidade, e dá ordens aos seus homens para mata-lo.
Ao decorrer disso, um novo tipo de programa estava sendo feito para ficar no lugar do já fracasso jogo de gladiadores. Este novo projeto que viria a ser o Death Race.

Dizendo logo o final, Luke acaba se transformando na figura mítica e simbolo do Death Race que é o Frankenstein após o acidente de carro que desfigura seu rosto.

O filme foi lançado direto para DVD, e... E não tão bom quanto o primeiro, tem muito slow motion inclusive, e por sinal, é algo até bom, sim, é que dá maior atenção a personagens que apenas apareceram e morreram no filme original, como o próprio 14K.

E... Tem o Sean Bean, e não é nenhum spoiler saber o que acontece com ele no filme... Falando nele, o final lembra muito o final de The Godfather.

Inferno (2013)
A Corrida Mortal vai parar nos desertos da África, e os elenco do filme anterior retorna nessa prequel que leva direto aos eventos do primeiro filme.
Luke retorna como Frankenstein, correndo por sua liberdade, e nesse caminho surge o Weyland (Ving Rhames), o proprietário da DR que acaba por vender os direitos a Niles Iorque (Dougray Scott), que é o responsável por leva-la aos desertos africanos.

Bem, falar logo, acontece muita confusão desenfreada, e no final o Niles é preso na Terminal e torna-se o mais novo presidiário a ter o manto do Frankenstein.

O filme, assim como o 2º, foi lançado direto em DVD.

É o fim de uma trilogia, inciada com a direção do Paul WS que nas prequels ficou apenas como produtor.
É uma trilogia que passa de noite ou madrugada no TeleCine, e que você para se entreter sem ter uma grande história, nem nada.

O filme repercutiu em vários jogos, e inclusive teve uma adaptação para Atari, um dos games mais controverso, assim como outros jogos de tchutcharias para Atari, mas além dele, com certeza o mais memorável é:
Carmageddon (1997)
Coronel Kurtz feliz e dirigindo um carro
Carmageddon, está maravilha de '97, foi lançado pra PlayStationPC e Nintendo 64, e recentemente para Android iOS, e bebe muito da fonte do DR2000, apesar de não ter história alguma, por que, assim como o evento anual do filme, o que importa é MATAR TODO MUNDO! Isso é muito divertido!
Assim como Doom, Wolfenstein e Quake, gerou muita controvérsia na época, banido de países e tendo um makerting pela mídia sensacionalista que na verdade nem queria promover o jogo, mas como sempre, fazem o contrário.
Carmageddon teve 2 sequências, e eu nunca joguei elas, e também não fizeram tanto sucesso comercial, de vendas, como o original, e agora, ou pelo menos ano que vem, terá o Carmageddon: Reincarnation para os PCs, e a nova geração de consoles.

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