JOVENS GUERREIROS TATUADOS DE BEVERLY HILLS!

Em 1993, é lançado o programa infantil de maior sucesso nos Estados Unidos, Brasil e basicamente o mundo: Power Rangers (Mais precisamente, Mighty Morphin Power Rangers). Baseado no Super Sentai (resumindo um pouco, "Power Rangers japonês", séries de mais de 4 décadas de existência), Zyuranger, e etc. Com seu sucesso, obviamente tentaram a fórmula em outras séries, principalmente a Saban, com mais adaptações de tokusatsus, mais uma original: The Mystic Knights of Tir Na Nog. Outra que me veem a cabeça, não é da Saban, se não me engano, é Super Human Samurai Syber Squad, que era um tipo de Ultraman, mas com crianças como super-heróis... Que conveniente, mas que original.

Isso tem mais cara de capa de cd de Mega Hits
Mas nos gloriosos 1994, começava a ser exibido na televisão, Tattooed Teenage Alien Fighters From Beverly Hills, ou traduzindo, Jovens Guerreiros Tatuados de Beverly Hills... Pois, né, quem precisa da Alameda dos Anjos?

No seriado, quatro jovens do ensino médio de Beverly Hills (Laurie, Gordon, Drew e Swintonm) foram reunidos por Nimbar (Uma especie de Zordon totalmente nojento e tosco), um alienígena, para combater as forças malignas do Imperador Gorganos, que desejava conquistar a Terra e o Universo.

Estes jovens receberam o poder de se transformar em Sentinelas Galácticos: Scorpio, Taurus, Centaur e Apollo. Seus poderes eram ativados pela tatuagem que Nimbar os havia concedido em seus braços. 

Eles ainda usavam um tipo de roupa de malhação ou algo assim, e mascarás cinzas que cobriam só o nariz e a boca.
Quando eles ficam fracos na hora da luta contra o monstro gigante, ele se unem e se transformam em Knighttron, um gigante de armadura; o megazord deles.

A uma curiosidade que se você notar, a tatuagem de Drew não tem o desenho de Centauro e sim de Sagitário e a tatuagem de Swinton não tem a figura de Apolo e sim de Aquário.

Figurino saído direto de Excalibur
O show também contou com pelo menos um episódio que desfez a fórmula de "monstro do dia", mostrando que Gorganus foi tirar férias nesse episódio, e seu capanga-chefe, Lechner, tentou conquistar a Terra, na sua ausência, e quando o monstro que ele enviou estava prestes a ser destruída, ele enviou outro, momentos depois. Os heróis quase foram derrotados até que Gorganus voltou e re-implementado a fórmula do "monstro do dia". Mas que... Fascista.

Extremamente tosco, orçamento baixo, e uma mistureba sem tamanho, a própria SBT colocou essa série, obviamente vocês sabem o porquê.
A série teve 40 episódios, e seu último episódio foi em 1995, logo após, TTAFFBV (ouoh) foi cancelado. Apesar de que em março de 2008, a DIC Entertainment adicionou a série para sua programação on-line para usuários dos Estados Unidos.

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BDC esteve no ExpoGeek 2014



Gustavo, autor aqui do BDC, esteve no evento ExpoGeek 2014, evento de Cultura Pop que ocorre na Bahia, cidade dele. Afinal, o BDC é tipo Capitão Planeta: Pessoas de várias etnias e lugares do planeta (no caso, do pais), unindo suas forças para algo extremamente dantesco e sensacional.

Enfim, lá ele viu Cosplays, Palestras, e encontrou Affonso Solano dos podcasts NERDCAST, MRG e RAPADURACAST. Vocês Podem conferir as imagens em nosso algum.

E para finalizar, um recado final de Affonso Solano:


PS, AH, E AGORA TEMOS INSTAGRAM! FLWWW....

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1 Neurônio a Mais: Christopher Nolan


Acabo de assistir ao filme O Grande Truque (2006), terminando assim de ver toda a filmografia do diretor Christopher Nolan. É impressionante notar que ele desenvolve magistralmente em todos os seus filmes, temas adorados por ele: Obsessão, Busca por um Ideal ou até mesmo, Se Encontrar. Se em Following nos deparamos com Bill, aspirante a Escritor tentando achar inspiração para sua escrita (e também para sua vida), logo no próximo filme, Memento, temos Leonard Shelby obsecado em vingar a morte de sua mulher, mas sem saber quem realmente se tornou.



Outros elementos básicos de filmes de Nolan são locações com ambientes frios e com um certo tom delicado, muitas vezes de cores fracas (um tom em azul ou branco, que as vezes vão para cores quentes em cenas de felicidade e lembranças felizes) e mini flashback's (repare que em muitos filmes dele, quando uma pessoa relembra de um acontecimento ou alguem conta um caso ocorrido, vemos um mini-flashback, sem nenhum som, apenas mostrando que aquela cena está sendo passada na cabeça do personagem).

Isso quer dizer que Nolan não evolui? Não, justamente o contrário. Todos os temas abordados por ele são desenvolvidos em seus filmes de modos diferenciados, ao mesmo tempo em que ele adiciona novos (Em seus últimos filmes temos personagens que querem apagar seus passados e construir uma nova vida: Cobb em A Origem e Selina Kyle em O Cavaleiro das Trevas Ressurge).


Se você não assistiu a todos os filmes de Nolan, recomendo assistir. Afinal, ter várias caracteristicas próprias em seus filmes é algo fundamental para um diretor se destacar entre os demais. E isso faz com que Christopher Nolan mereça todo o seu prestígio (que curiosamente é o nome original de O Grande Truque).


Outros Artigos,
AMNÉSIA (MEMENTO, 2000)

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Resultado da Enquete: Super Nintendo ou Mega Drive?

E Chegamos ao final da enquete "Super Nintendo ou Mega Drive?".

Vamos ao resultado

VENCEDOR
Mortal Kombat

Com 88.89% dos votos

LOSER
Street Fighter

Com 11.11% dos Votos

E nossa Proxima Enquete é...

The Rock ou Vin Diesel?

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Nosferatu: O Drácula Não-Oficial

"Nosferatu": palavra arcaico Romeno, sinônimo para vampiro,traduzida como repugnante, impuro, também serve como vernáculo romeno para Satanás (o diabo)
Melhor Deus ex machina do desenho-animado Bob Esponja
Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, ou traduzindo, Uma Sinfonia de Horror, é o percussor de todos os filmes de terror e horror, do culto popular do vampiro morto ao ser exposto ao sol; é basicamente uma obra-prima do cinema, um dos vários primeiros a surgir, e simplesmente traumatizar seus espectadores. E vale até os dias de hoje!

ZUUL MOTHAFUCKA, ZUUL!!!
Antes de Lugosi; antes da Universal; antes do Christopher Lee; antes dos estúdios Hammer; antes do Coppola; antes de Gary Oldman; antes de Crepus... Não, não, esse não, de jeito nenhum... Bem, antes de todos esses sucessos que ficaram no imaginário da cultura pop (Crepúsculo também, queira ou não, infelizmente), tivemos a realização de um filme baseado na, umas das mais conhecidas e famosa, que por sinal, as peças de teatro e os filmes, obviamente, ajudaram, e muito para o livro ser mais conhecido, Dracula, de autoria de Bram Stoker, que por sua vez, se não me engano, é baseado no mito que Vlad, o empalhador, era um vampiro, e tinha uma irmã ou esposa, ou nem tinha conexão, mas existia uma princesa que se banhava com sangue dos outros, pois assim achava que se tornaria imortal... Que mundo...

Fujam para as colinas!
Nosferatu, Uma Sinfonia de Horror nada mais é do que uma adaptação não autorizada do livro. E já que estavam arriscando tanto, decidiram alterar detalhes como os nomes dos personagens, que basicamente o conde Drácula se tornou conde Orlok; o caçador de vampiros, Abraham Van Helsing, foi omitido; a trama se passa em cidadezinha chamada Wisborg; a morte do antagonista (isso não é nenhum spoiler, não apenas os filmes tem mais de 9 décadas, e o livro também), acabou sendo alterada pela sua exposição ao sol, algo que ficou tão marcante na cultura pop.

A estória... Digo, história, é basicamente a mesma do original, com exceção do que eu já falei acima.

Escrito pelo austríaco Henrik Galeen, que já havia trabalhado no roteiro de O Golem: Como Ele Veio Ao Mundo, de 1920 (que se não me engano, foi essa versão, ou talvez outra feita alguns anos antes desse, que serviu de inspiração para The Bride of Frankenstein, de 1935, que por si só já tem várias outras referências nele), ou seja, uma figura muito influente no cinema, principalmente pela apresentação ao Expressionismo Alemão, aqui elevou sua carreira para ser futuramente conhecido. 


Agora, algo interessante, ou melhor, alguém muito interessante: Max Schreck. Nascido em 1879 (teóricos de conspiração já falam que fazem ligação do nascimento dele, com a publicação do livro do Stoker: 1897), faleceu em 1836. Era alemão, e ator de teatro, já relatado que gostava de personagens grotescos e incomuns, assim como o mais conhecido seu, conde Orlok.
A lenda se inicia quando dizem que ele "surgiu" do nada para a produção do Nosferatu, e do mesmo jeito, simplesmente desapareceu. E a partir dai, começou a teoria que ele era realmente um vampiro, já que ele está... Assustador, demais, no filme. Mas nop; ele era um ator de teatro, e após o lançamento do filme, continuo na carreira, até sua morte. Ele inclusive teve uma esposa, Fanny Normann, outra atriz, que inclusive, até teve uma aparição no filme, se não me engano.


A lenda sobre Schreck acabou virando filme: Shrek, da Dreamworks, inclusive teve 3 sequências A Sombra do Vampiro (2000), onde o excelente William Dafoe interpreta o Schreck. E o mais interessante, é que por si só, sem maquiagem alguma, Dafoe já é assustador, por natureza mesmo, tal como Jack Nicholson e Al Pacino.

Em Batman Returns (1992), Christopher Walkin interpreta Max Shreck, que na primeira vez que assisti, a milênios atrás, achava que ele viraria o Duas-Caras, embora no primeiro filme o Harvey Dent existia, e era negro, e no Eternamente, ele estava lá, mas era branco, e velho, e esquisito demais. Enfim, Burton e os roteiristas, decidiram homenageá-lo assim. 

Nosferatu foi gravado com apenas uma câmera, ou seja, tinha apenas um negativo. Após seu lançamento, todas as cópias do filme foram queimadas, simplesmente porque a esposa de Stoker venceu uma ação judicial contra o filme, que, já como sabem, eles não tinha os direitos da obra. Mas eis que surgem cópias ainda intactas, e o culto sobre o filme se iniciou. 

O filme teve um remake: Nosferatu: O Vampiro da Noite (1979). Coberto com uma prótese facial, Klaus Kinski interpreta Orlok... Quer dizer, Drácula, agora, pois já que os direitos da obra já tinha expirado, então Werner Hazog, diretor do filme, decidiu utilizar os nomes originais da obra. 

É um filme bacana, tipo de filme recomendado para tardes chuvosas.

Eu estava cochilando, sabia?!
Nosferatu, sem sombra de dúvidas, é uma das maiores influências para o cinema que conhecemos hoje. É até um pouco chatinho de se assistir, talvez porque após assistir o espetacular Drácula, de Bram Stoker (1990), é difícil achar outra versão melhor que essa. Embora, seja errado compara-lo, ok.  


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Corrida da Morte! Outro nível de violência televisionada

Uma coisa é certa: se no possível futuro distópico... Não, utópico, eu acho, bem, basicamente como o 1984, o mais otimista de todos com certeza é Equilibrium... Esse filme é realmente fodástico. Mas então, uma das "versões" de como será o futuro da humanidade, será que os reality shows serão outro nível, serão basicamente uma "forma avançada" dos seres humanos se divertirem com violência sem sentido. Vide filme bons e ruins como as adaptações de The Hunger Games A Arena.
Death Race 2000 (O Ano do Milênio, o fim do mundo, colônias espaciais, armas lasers... Até agora nada... Ou na verdade é 2001 o ano do Milênio, eu acho), e seus derivados trata exatamente disso.

Death Race 2000 (1975)
Realidade Alternativa dos anos 70: crise de petróleo, manifestações nos E.U.A., partidos democráticos e republicanos em conflito, governo ditatorial instalado e a criação da letal corrida anual Transcontinental Road Race. O que importa aqui não como seu carro é veloz ou coisa parecida, mas quantos civis você consegue atropelar pelo caminho.
Cada tipo de pessoa vale pontos:
*Mulheres: + 10 pontos
*Adolescentes: 40 pontos
*Bebês: 70 pontos
*Idosos: 100 pontos

Nesse futuro distópico, estão os corredores mais famosos e mais toscos:
*Nero, o Héroi, fanático pelo Império Romano, piloto do The Lion, que como o nome diz, era para ter uma customização do animal;
*Matilda, a Huno, uma mulher com capacete com o símbolo nazista nele e pilotava o Buzz-Bomb, e tipo de carro com uma bomba na traseira (que parece mais uma turbina de jato);
*Calamity Jane, a Cowgirl, assim como o nome e nickname diz, é uma americana que pilota um carro com customização de touro;
*"Machine Gun" Joe Viterbo, o gangster que pilota e um carro com metralhadoras e facas gigante e levanta pra metralhar todo mundo na plateia, e tem uma co-piloto loira totosa, e... Era o Sylvester Stallone (que assim como o Coringa do Nicholson de '89, tem mais destaque que o Batman);
Cospobre de Mad Max
*Frankenstein, o anti-herói do filme; aquele cara que decidi não atropelas os idosos e doentes inocentes na rua, para atropelar as enfermeiras felasdaputas que os colocaram ali; o imortal corredor infernal (uma lenda, tipo o Fantasma, das hqs), mais tarde descoberto ser um mero fantoche do governo, que pilota um carro que parece um jacaré, esse que é sem dúvidas, o mais memorável de todos, sempre.
O personagem é interpretado por ninguém menos que ele, o Bill, o Kwai Chang Caine: David Carradine.
Cada piloto tem um co-piloto do sexo oposto.

No filme, existe um grupo de resistentes que deseja acabar com esse horroroso evento fazendo um atentado contra o Sr.Presidente.
No filme ainda existe o irritante narrador Junior Bruce, que tem um destino final um tanto justo e tão engraçado quanto o próprio filme.

Olhe este fudendo-carro-lagarto!
Além do próprio filme ser apadrinhado pelo Roger Corman, excepcional produtor desse tipo de filme que é, o filme foi inicialmente crítica de forma ruim, mas teve uma bilheteria boa, e hoje tem um status cult.

Corrida da Morte - Ano 2000 pode ser considerado ai, com razão, um Corrida Maluca sádico, apesar de todos os produtos assim sempre são comparados com este clássico (se pensar bem, todos os desenhos pré-anos 90 eram sádicos e violentos... Aaaah, tempos bons...). É um perfeito filme B, realmente, um exemplo de filme dos anos 70, 80, com violência, crítica sobre o capitalismo, e peitinhos.


Olhe está maravilha de poster:
Haha! Violência sádica e sem sentido é tão bom
Death Race (2008)
O ano é 2012, e a economia de os EUA entra em colapso, causando taxas de desemprego e de criminalidade altas, e um aumento acentuado de criminosos condenados, o que leva a prisões privatizadas a lucrarem bastante.
Warden Hennessey (Joan Allen, da série Bourne, ô filme fodas... Menos o 4º), a diretora da Penitenciária Terminal Island, rica por ganhar lucros a partir da transmissão pay-per-view de um jogo de gladiadores modernos: Death Race, com os presos como os jogadores. Os pilotos, juntamente com seus navegadores, conduzem uma corrida de 3 porções durante 3 dias (assim como o filme original) em uma pista fechada no Terminal Island, com várias placas de pressão alá Mario Kart:
*Espadas: ativam armas ofensivas dos carros
*Escudos: ativam armas defensivas, tais como óleo, fumaça e napalm e crânios
*Caveira da Morte: ativam armadilhas mortais de metal que se elevam acima da pista, e geralmente o corredor que está atrás, se ferra por isso.
A recompensa para os motoristas é que se um piloto que ganha cinco corridas consecutivas será concedido com a liberdade.

Nessa história, conhecemos Jensen Ames (Jason Statham), um operário honesto, acusado de ter assassinado sua esposa, e vai parar na penitenciaria, e é obrigado a usar o manto do Frankenstein, o foderoso corredor imortal, já que o anterior morreu (é, anulei a última frase dita sobre ele). Lá ele se depara com outros corredores, não tão marcantes como o do original; únicos que me recordo são o 14K, interpretado pelo Liu Kang, ou seja, Robin Shou, e Machine Gun Joe, feito pelo Tyrese Gibson, aqui um corredor negro sociopata como os corredores do filme original, que só tem co-pilotos de sexo masculino, pois tem costume de mata-los, e que deseja deixar a prisão para viver em Miami (Ih, olha ai, crossover com Fast & Furious!).

O filme foi dirigido por ninguém menos que Paul WS Anderson, o diretor que todos odeiam ou gostam; o cara que dirigiu Mortal Kombat, Resident Evil e o último terrível filme lançado dos Três Mosqueteiros.

Assim como é uma versão atualizada, os carros também são, como Jensen/Frankenstein dirige um Ford Mustang alterado.

A própria mascara do Frankenstein ficou maneira, diferente, muito diferente do filme original, o qual o próprio couro nem couro era, já que o Carrandine se recusou a vestir aquilo.
Realmente sou fã desse filme, eu tinha uns 9 ou 10 anos quando assisti pela primeira vez em dvd pirata, e nossa, que dublagem era aquela! Era um Mario Kart (ou Crash Team Racing, já que jogava mais), totalmente violento, um Mad Max na prisão, e isso, e aquilo.

Uma curiosidade: a voz do Frankenstein no inicio do filme, é dublada pelo próprio Carrandine.



Prequel (2010)
Ainda em 2012, na verdade, em 2012 mesmo, mas tendo os eventos ocorrendo antes do primeiro filme, empresas privadas gerenciam os sistemas prisionais. 
Carl "Luke" Lucas (Luke Goss), motorista de fuga é preso após um assalto der errado, com Luke matando um dos policiais, e numa perseguição, ele é preso. Condenado a cumprir pena na Terminal Island, ele se mete no jogo mortal de gladiadores. Acontece que o seu chefe, Markus Kane (Sean Bean) fica preocupado que ele vá trocar informações sobre seus crimes para a imunidade, e dá ordens aos seus homens para mata-lo.
Ao decorrer disso, um novo tipo de programa estava sendo feito para ficar no lugar do já fracasso jogo de gladiadores. Este novo projeto que viria a ser o Death Race.

Dizendo logo o final, Luke acaba se transformando na figura mítica e simbolo do Death Race que é o Frankenstein após o acidente de carro que desfigura seu rosto.

O filme foi lançado direto para DVD, e... E não tão bom quanto o primeiro, tem muito slow motion inclusive, e por sinal, é algo até bom, sim, é que dá maior atenção a personagens que apenas apareceram e morreram no filme original, como o próprio 14K.

E... Tem o Sean Bean, e não é nenhum spoiler saber o que acontece com ele no filme... Falando nele, o final lembra muito o final de The Godfather.

Inferno (2013)
A Corrida Mortal vai parar nos desertos da África, e os elenco do filme anterior retorna nessa prequel que leva direto aos eventos do primeiro filme.
Luke retorna como Frankenstein, correndo por sua liberdade, e nesse caminho surge o Weyland (Ving Rhames), o proprietário da DR que acaba por vender os direitos a Niles Iorque (Dougray Scott), que é o responsável por leva-la aos desertos africanos.

Bem, falar logo, acontece muita confusão desenfreada, e no final o Niles é preso na Terminal e torna-se o mais novo presidiário a ter o manto do Frankenstein.

O filme, assim como o 2º, foi lançado direto em DVD.

É o fim de uma trilogia, inciada com a direção do Paul WS que nas prequels ficou apenas como produtor.
É uma trilogia que passa de noite ou madrugada no TeleCine, e que você para se entreter sem ter uma grande história, nem nada.

O filme repercutiu em vários jogos, e inclusive teve uma adaptação para Atari, um dos games mais controverso, assim como outros jogos de tchutcharias para Atari, mas além dele, com certeza o mais memorável é:
Carmageddon (1997)
Coronel Kurtz feliz e dirigindo um carro
Carmageddon, está maravilha de '97, foi lançado pra PlayStationPC e Nintendo 64, e recentemente para Android iOS, e bebe muito da fonte do DR2000, apesar de não ter história alguma, por que, assim como o evento anual do filme, o que importa é MATAR TODO MUNDO! Isso é muito divertido!
Assim como Doom, Wolfenstein e Quake, gerou muita controvérsia na época, banido de países e tendo um makerting pela mídia sensacionalista que na verdade nem queria promover o jogo, mas como sempre, fazem o contrário.
Carmageddon teve 2 sequências, e eu nunca joguei elas, e também não fizeram tanto sucesso comercial, de vendas, como o original, e agora, ou pelo menos ano que vem, terá o Carmageddon: Reincarnation para os PCs, e a nova geração de consoles.

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"O Pior Filme de Todos os Tempos"


Considerado o Pior Filmes de Todos Tempos, Plan 9 From Outer Space (Ou Plano 9 do Espaço Sideral), é um filme dirigido por Ed Wood, também considerado o pior diretor de todos os tempos! E após esse rótulo, e as re-exibições na TV nos anos 80, o filme chegou até o público, e hoje é bastante conhecido... Eu acho...
Conhecido por fazer filmes de baixo orçamento, tais como Glen ou Glenda? (que falava sobre travestimo), A Noiva do Monstro, Jail Bait (Face/Off bebeu muito dessa fonte...), Night of Ghouls, e o mais conhecido: Plano 9 do Espaço Sideral, que é o qual vou falar agora...


Edward D. Wood Jr. era um grande amante do cinema, o problema é que seus filmes eram muito ruins. Tinham uma história original, absurda, ok, bastante pulp, mas era horríveis e super mau feitos, já que os filmes nunca fizeram tanto sucesso.
Ed Wood também era um grande fã do ator Bela Lugosi, eterno Drácula de 1931. Nesse tempo, Bela Lugosi estava viciado em drogas, e nunca mais o chamaram para fazer algum filme. Foi então que Wood decidiu chama-lo para estrelar seus filmes de baixo orçamento, os quais foram os últimos de Lugosi antes de sua morte em 1956. 

Financiado por uma Igreja Batista, Plano 9 do Espaço Sideral foi o último filme de Bela Lugosi que morreu 3 dias após o início das filmagens. E com a morte de Lugosi, Wood então usou as cenas de outros filmes dele com o Lugosi, como Tomb of the Vampire, que era costume mesmo do Wood usar cenas não aproveitadas de outros filmes, e mais abaixo falo como ele o substituiu em cenas o qual ele teria aparecido.

Anteriormente chamado de Grave Robbers From Outer Space (Algo como Roubando Túmulos do Espaço Sideral), mas foi mudado por ser considerado blasfêmia pelos batistas que financiavam o filme.
No elenco também tinham o lutador Tor Johnson, também participante frequente dos filmes de Wood, e Vampira (Maila Nurmi) que fazia a personagem Vampira num programa de horror para televisão dos anos 50. Ela foi despedida, e então Wood a chamou, e ela participou do filme como a esposa falecida de Lugosi que levantava do túmulo mas ela tinha uma fala se quer no filme. Tudo bem, já falei bastante de como foi a "jornada" do filme. Mas só mais uma coisa: Lugosi tinha morrido antes do início das filmagens, certo. Então Wood convenceu a professor de quiropraxia de sua esposa, Tom Mason a participar do filme, já que Wood pensava que ele era idêntico a Lugosi...Pelo menos do cabelo (Ele era careca e teve que usar uma peruca) até uma parte do nariz. E assim, ele cobria a parte de seu rosto com a sua capa. Além disso, a altura dele era maior do que a de Lugosi.


Uma dupla de alienígenas que estava irritada com as "estúpidas mentes" do planeta Terra faz sua base em um cemitério da Califórnia, pois planejavam através do "Plano 9", que se refere a um eletrodo de longa distância que é colocado nas glândulas pineal e pituitária dos mortos, criar um exército de zumbis que marchassem para conquistar as capitais do mundo. O fato de ressuscitarem só três mortos não os desencoraja. Jeff Trent (Gregory Walcott), um piloto de uma linha aérea que vive perto do cemitério precisa salvar Paula (Mona McKinnon), sua mulher, destes seres.

Personagens mal desenvolvidos, atuações ruins, efeitos especias horríveis e uma história confusa e mal feita, esse é o Plano 9 do Espaço Sideral.

O filme tem tantos erros, a começar pelo tal plano 9 que seria ressuscitar os mortos (Que também são vampiros!)!. E por nisso, o por que esse aliens decidem ressuscitar os mortos para dominar a terra? Por que eles mesmos não fazem isso. O cemitério dava para perceber que era falso, e os "discos voadores"...Dava também pra ver que eram falsos e também dava pra ver os fios que seguravam os discos voadores. E o pior e mais notável erro: Em uma cena estava de dia, e depois era de noite, e depois mudava para de dia/manhã de novo. Teve até uma vez que o ator Tor Johnson tinha que fazer uma cena em que saia do túmulo, só que ele ficou preso e tiveram que puxa-lo.

Apesar das filmagens do filme terem sidos terminadas em 1956, Plano 9 do Espaço Sideral só foi lançado três anos depois, em 1959. Apesar de ter tido uma estreia em Los Angeles.Ed Wood, "lenda" do cinema trash. Lembrando que o orçamento/o dinheiro para fazer o filme foi de "apenas" US$ 60 mil dólares.De tão ruim, de tão mal feito, e tão horrível que é, Plano 9 do Espaço Sideral é um filme legal, e tem milhares fãs, amantes do gênero trash.Você entende melhor sobre o filmes de Ed Wood e Plan 9 from Outer Space vendo o excelente filme "Ed Wood" (Que é muito bom), que é estrelado por Johnny Depp (Piratas do Caribe, Edward Mãos-de-Tesoura).

Assim como a pornografia, filmes saídos direto do cinema e grandes clássicos que não se encontram em DVD, estarão sempre na internet, e eis que você tem, sim, a oportunidade de assistir este CLÁSSICO!


O filme pode ser comprado em DVD, e assim como esses filmes pré-anos 60, custam mais de R$30,00.

Inclusive remakes do filme já foram propostos... 

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Banco de Cérebros #19 - BDC: The Reality Show


Imaginem um Reality Show totalmente produzido pelo Banco de Cérebros. Seria uma farra louca, não? Pensando nisso, eu (@Rafael_Tekken), Sting the Joker e David Zorzin resolvemos criar nossos próprios Reality Shows, mostrando que a TV pode sim ser salva. Bora lá galera!

Player:




Rafael Indicou:
Joker Indicou:
Macklemore & Ryan Lewis - The Heist
Zorzin Indicou:
Wilfred

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Vida de Taxista - A Série Táxi e seus derivados



Já ouviram falar de Luc Besson? Muito provavelmente que não, né? Pois saiba que ele é como o Stephen King: tem vários filmes ai que você assiste, e na verdade são de autoria dele.
Ele é um famoso diretor francês, e já dirigiu, produziu e escreveu filmes como: (Léon -) O Profissional, Nikita - Programada Para Matar, O Quinto Elemento, Subway, aquele filme da Joana D'Arc com a Milla Jovovich, o recém lançado Lucy, trilogia Carga Explosiva, Arthur & os Minimoys e suas continuações, 13º Distrito, Busca Implacável, Sequestro no Espaço, Dupla Implacável, e a própria franquia Táxi, e inclusive participa dos remakes (estadunidenses 99% das vezes) de seus filmes, e entre outros...
Ele, inclusive já foi chamado de "John Hughes dos filmes de ação" (mas também né, depois que chamaram o Shyamalan do "novo Hitchcock", é muita besteira atrás da outra).

Táxi - Velocidade nas Ruas, 1998
A história é sobre Daniel (Sammy Naceri), um jovem entregador de pizza, consegue largar seu emprego após bater seu recorde (com sua scooter), para trabalhar como motorista de táxi, o seu sonho de vida. E ele consegue o seu carro (um Peugeot 406), que... Consegue se transformar num carro de corrida, e... Não imagine um Crazy Táxi da vida; realmente nesses momentos vira um Velozes e Furiosos (o primeiro, para ser exato).
Enquanto isso, Emilien (Frédéric Diefenthal), um horrível detetive, apaixonado pela sargenta Pietra, interpretada por Emma Wiklund, atriz sueca linda, que até parece com a Hilary Swan, e péssimo motorista. Um merdinha basicamente.
O universo une essas 2 almas francesas para impedir assaltantes de bancos alemães.
Ah sim, e tem a Marion Cotillard no elenco. Isso já vale o ingresso.

O filme foi escrito e produzido pelo Besson, pouco depois do mesmo ter escrito O 5º Elemento, e dirigido Gérard Pirès que um pouco antes das filmagens sofreu um acidente de cavalo e permaneceu no hospital, e enquanto isso, o futuro diretor das sequências, Gérard Krawczyk, supervisionou a direção enquanto ele estava no hospital.

Táxi 2, 2000

Um ministro de defesa do Japão está em Paris para avaliar as táticas anti-gangues de lá (Bernard Farcy apareceu no filme e original e vai aparecer em suas sequências, é o comissário neurótico idêntico ao Superintendente das tiras de Mortadelo e Salaminho), e uma das encenações é ele sendo "sequestrado", e acaba que ele é realmente sequestrado pela Yakuza, junto com a Pietra, e isso motiva ainda mais Emilien tentar resgata-lo(s). E adivinha quem irá ajuda-lo nessa aventura, pessoal?! Exato, o Daniel, com seu táxi tunado, e a filha do ministro, saem em busca do mesmo. E como sempre, Emilien não faz nada de tão útil no filme.


A produção deste filme foi conturbada, pois o cameraman Alain Dutartre, foi atropelado e morreu. O motivo foi a negligência do dublê que estava dirigindo o carro, Rémy Julienne, que mais tarde foi dado 18 meses de pena na prisão e uma multa. Produtores e diretor foram inocentados das acusações.

Obs.: Essa cena é uma das mais interessantes.


Táxi 3, 2003
Antes de mais nada, uma perseguição pelas ruas de Paris:



Desta vez, um grupo (outro!), de ladrões chamado gangue do Papai Noel são vilões do filme, roubando bancos, sequestrando pessoas... O de sempre. E a líder deles é ninguém menos que uma jornalista. Enquanto isso, Emilien descobre que Pietra está gravida de seu filho, e Daniel está no meio de uma crise emocional após sua namorada (a Marion, que só aparece no primeiro filme e no segundo a desculpa é que ela está em viagem para um programa de moda, ou algo assim) te-lo abandonado por causa de sua excessiva tara com o seu táxi tunado.

Bem... Não dá pra contar a sinopse do filme sem falar sobre o filme inteiro, então... No final ocorre uma perseguição na neve, que assim como a abertura que não é relativa a estória do filme, e a abertura, são completas homenagens aos filmes do 007. E se você assistiu o vídeo do inicio, saiba que o estranho mascarado é ninguém menos que um dublê... Mas imagine que era o Sly, pois quando tira a mascara é ele mesmo, que teve sua voz dublada em francês.

Táxi 4, 2007
Um criminoso belga fica sob custódia da policia francesa para ser transportado mais tarde para uma prisão do Congo. 
Emilien, inútil como é, depois de uma cena longuíssima, é enganado pelo super ladrão, e o mesmo consegue escapar. Então Emilien é demetido, mas com a ajuda de Daniel, ele consegue captura-lo. 
Paralelo a isso, Emilien deixa seu filho e o de Daniel com o seu sogro (se não me engano, sinceramente nem lembro mais do filme), que era um ex-sargento do exercito. E onde está a Pietra? Ela está infiltrada na gangue do ladrão belga.
O filme tem a participação do futebolista francês Djibril Cissé, logo no inicio.

Apenas mais um detalhe, é que o carro utilizado nesse filme é agora um Peugeot 407.

O filme, assim como os outros, foram um sucesso de bilheteria.
Esse foi o último filme da série original.

O Remake de 2004

Dirigido por ninguém menos que Tim Story, aquele diretor fantástico dos 2 filmes fodásticos do Fantastic Four, a trama se passa agora pelas ruas de Nova York, e o taxista demoníaco dessa vez é a Belle Williams (Queen Latifah), uma mecânica e motorista que sonha em conseguir ser piloto de NASCAR. E... Ah, é um remake do filme original, não tem segredo do que trata o filme, a diferença é que o grupo de ladrões são modelos, além, obvio, a ambientação do filme. E dessa vez, o policial incompetente é o Andy Washburn (Jimmy Fallon).


O filme é bem... Americano. É uma legitima comédia de verão.

Arrecadando 3 vezes o seu orçamento, a crítica massacrou o filme.

É muito provável que em algum momento de sua vida, você deve ter assistido esse filme na Sessão da Tarde, Tela Quente, Temperatura Máxima, ou até na Fox.

Obs.: esse gif é a coisa que mais aparece quando se pesquisa imagens do filme

Dhoom, 2004
Depois da Europa, América do Norte, iremos para a Asia, onde trama é sobre Jai Dixit (Abhishek Bachchan), policial que tenta prender um grupo de ladrões, pilotos de motos, em Mumbai, e para isso, decidi unir forças com a Fateh (Uday Chopra), um traficante de motos.

O filme não é necessariamente um remake do filme de 98, mas bebe muita da fonte dele.

Acabou que Dhoom foi um dos maiores sucessos de 2004 por lá, gerou 2 sequências, em 2006 e 2013.


Taxi Brooklyn, 2014
Uma série franco-americana, exibida na NBC desde abril deste ano (2014), Táxi Brooklyn é sobre Caitlin Sullivan (Chyler Leigh), ou Cat, uma detetive do departamento policial de NY, que tem (assim como Emilien e Andy) sua carteira de motorista suspensa, e acaba se junta a Leo Romba (Jacky Ido, e... Nossa, parece nome de cantor de funk carioca), motorista de táxi, que assim, juntos, fazem suas investigações pela NY (são uns leigos perto do Besouro Verde e Kato), ao mesmo tempo, tentando descobrir sobre o assassinato de seu pai, suspeitando que os culpados foram da família Capella (Ah... Deixa eu adivinhar: são ítalo-americanos?).

Dick Dale and his Del-Tones - Misirlou
Um clássico
Pelo menos até o 3º filme da série original, está música toca sempre no incio.
No 4º já foi trocada por aquela versão do Black Eyed Peas, Pump It.


Então, este foi o post, espero que tenham gostado, e os 4 filmes originais já estão disponíveis num box, mas o preço já não está tão mais barato quanto antes, por sinal.



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1 Neurônio a Mais: O Fim do Site Cinema em Cena


O Site Cinema em Cena, criado pelo Crítico Pablo Villaça irá chegar ao fim. Poderia simplesmente ignorar isso, afinal, não são poucos os números de sites que acabam por não poderem se manter financeiramente. Mas esse era diferente. Vinícius, um dos nossos antigos autores (antigo por que desapareceu sem dar notícias), era grande fã do trabalho de Pablo e de seu site. Eu, que já despertava uma certa paixão pelo cinema, aprendi com Pablo a realmente amar e reconhece-lo como sétima arte. De vários sites que já se foram, esse é o que fará mais falta.


Alem de ter quase 17 anos na internet, sendo o portal de cinema mais antigo do Brasil, o CeC realmente tratava o cinema como uma arte, e não apenas escapismo. Não que seja errado você se divertir com o cinema, mas tudo o que vemos em um filme é apenas 20% do que está encondido, e o site despertou em mim, Vinicius e em muitos outros, o vontade de ir alem desses 20%, de estudar a história do cinema, e alem do mais, entender o "por que" de nossos sentimentos e emoções serem aflorados.

Cena em detalhes, Videocast feito por Pablo que explicava como cenas eram construidas por seus diretores


A verdade é que tudo tem seu fim. Até as coisas que duram mais de 10 anos. Infelizmente essa será uma grande perda para internet, e falo isso por muitos fãs. Nós do Banco de Cérebros desejamos a Pablo e aos outros membros do site sorte e força em novos projetos. E uma coisa é certa: A Minha paixão pelo cinema e por aprender sobre essa arte não irá embora junto com o site.

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